terça-feira, 3 de maio de 2011

Escritos na Areia



Despedidas



Foto: Boris Kossoy.

Pressentimentos recentes
de lenços que não cessam
nunca de adeus.
Lágrimas contidas
 e conversas vazias.

Não há como entender
por quê se constrói alicerces
para a alma
se ela queda frágil
e em silêncio
a cada despedida.

Um espectro que sobrevive
fixa-se no pensamento
e pede reencontro.
Mas, desse caminho não há volta.

Pálidos lenços ensaiam um adeus...
Gestos que se despedem
aos poucos
na memória.


Um comentário:

  1. BELOS VERSOS..

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